RESIDÊNCIA GIRA_AO NORTE

A micro residência de imersão em performance Gira _ Ao norte agrupa 5 artistas da região norte do Brasil,  para uma partilha remota de poéticas y atravessamentos da memória y do futuro. Ao longo de Novembro de 2020. Abaixo você confere um pequeno catálogo resultante dessa proposta:


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Artistas residentes:


Bruna Mazzotti _ Artista visual e arte educadora. Vive e trabalha entre Manaus e Niterói. Desenvolve pesquisa em interlocução com o imaginário e a psicologia analítica, interessada em poetizar imagens que surgem do inconsciente para o consciente – seja em invasões espontâneas, devaneios ou sonhos. Atua na área de Artes Visuais com ênfase em: performance arte, instalação site-specific, escrita automática aliada ao Tarô e proposições colaborativas; além de também atuar nas áreas de arte educação e mediação cultural. Possui licenciatura em Artes Visuais (FAARTES/UFAM) e foi recém admitida no mestrado em Artes Visuais, na Linha de Poéticas Interdisciplinares (PPGAV/EBA/UFRJ). Também integra o Núcleo de Práticas Artísticas Autobiográficas (NuPAA/FAV/UFG/CNPq) na Linha Processos Artísticos do Corpo e da Intimidade.




PC (Rodrigo Pedro Casteleira) _ formado em filosofia, mestre em Ciências Sociais, doutor em Educação, todas pelas Universidade Estadual de Maringá, professor universitário da Fundação Universidade Federal de Rondônia, campus de Vilhena,  Performer com ações e instalações que dialogam com negritude,afetos e existências nos/pelos espaços.

Bixa e preta.





Priscila Duque
_ PretÍndia… toda a liberdade e explosão do tempo presente que é líquido e híbrido, que é poesia e força que resiste, nas ruas e na velocidade das redes, na ruptura com o tradicional, no questionamento do hegemônico. PretÍndia é grito! Suas palavras são cortantes e livres. PretÍndia é o que há de mais profundo e subjetivo de Priscila Duque. Performance solo apresentada ao público de forma crua, e porquê não, nua? Desnudada em confissões de diário, visões de mundo… Preta da cidade, Índia da floresta amazônica. Um choque entre os rios barrentos da Amazônia, filha de Manaus (AM) e Cametá (PA), por pai e mãe, respectivamente. Nascida em Belém. Crescida em Icoaraci. Compositora, vocalista e performance. Jornalista e Mestre em Ciências Sociais. Artista Multimídia co-fundadora da SubVersiva Produção Cultural Independente e do Grupo Cobra Venenosa | Carimbó & Poesia. Da rua e da perifa. Da noite e da resistência. Do carimbó e da palavra. De voz firme e personalidade marcante. Dona de si e parte da luta por igualdade e por dias mais leves, belos e de amor.





Vitor Rocha | @correnteza.braba _ amazônida, encarnado em 2001. Se apresenta como Bixa preta, periférica macumbeira, filho de mãe solo. Existe como Artista, comunicador e produtor cultural na cidade de Manaus e é graduando em Licenciatura em Teatro pela Universidade do Estado do Amazonas - UEA. É idealizador e um dos produtores da Café Preto Produções Artísticas (@cafepreto.prod); integra o elenco de intérpretes-colaboradores em dança contemporânea na Contem Dança Cia (@contemdancacia); Criou a plataforma de comunicação independente @Goela Cabana, além de produzir, pesquisar e executar os seus trabalhos independentes. Suas obras são voltadas aos movimentos, religiosidade, sexualidade, não pertencimento e performance afro-brasileira. Suas  inquietações artísticas acontecem desde cedo, mas seus trabalhos começam a circular em 2019 quando lança a vídeo-performance “ Corpo”, sobrea afetividade entre Bixas Pretas, o trabalho teve circulação online e foi exibida no primeiro Festival de Cinema Negro do Norte em Belém (PA).




Waleff Dias (Brasil, 1993) _ Vive e trabalha entre o Amapá e o Distrito Federal. É psicólogo, pesquisador no programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade de Brasília e, a partir da interface da psicanálise com as artes visuais, utiliza o corpo como mecanismo para os trabalhos. Por meio da performance/aparições - em suas diversas manifestações - , tensiona questões sobre a construção identitária de corpos masculinos negros. Integra o grupo de pesquisa Coletivo Tensoativo e produz, organiza e colabora com os projetos: Festival Corpus Urbis, Madrugada de Performance e Performance no Pátio - Escola Ampliada. 

Webnário NORTEAMENTO com:


Nau vegar_artista visual, professor de Artes do Estado do Amapá licenciado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Especialista em Gênero e Diversidade na Escola pela UNIFAP. Investiga as problemáticas no âmbito do social de forma indireta através do uso do corpo pelas vias da performance, vídeo e fotografia. As ações acontecem geralmente nos espaços públicos, como ruas, vielas e praças. Utiliza-se de objetos comuns do dia a dia para criar imagens que chamem a atenção, algumas vezes, encontrados na rua ou até materiais orgânicos descartados.


Rafael Bqueer _ As práticas performáticas de Rafael Bqueer partem de investigações sobre arte política, gênero, sexualidade, afrofuturismo, decolonialidade e interseccionalidades. Drag queen e ativista LGBTQI+, Bqueer tem um trabalho que dialoga também com vídeo e fotografia, utilizando de sátiras do universo pop para construir críticas atentas às questões da contemporaneidade. Atua de forma transdisciplinar com vivências entre a moda, escolas de samba e arte contemporânea. Nasceu em Belém, PA. 1992. Vive e trabalha entre Rio de Janeiro e São Paulo. Graduou-se em Licenciatura e Bacharelado no curso de Artes Visuais pela Universidade Federal do Pará (UFPA).

Já participou de exposições nacionais e internacionais, destacando : “Against, Again: Art Under Attack in Brazil”, na Anya & Andrew Shiva Gallery em Nova York (2020) e a individual “UóHol” no Museu de Arte do Rio (2020). Foi indicadx ao Prêmio Marcantônio Vilaça(2019); Artista premiadx na 7º edição do Prêmio FOCO Art Rio(2019) . Suas obras fazem parte das coleções do Museu de Arte do Rio (MAR) e do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM).

#giraperformidia, novembro de 2020.